O prefeito ACM Neto, líder maior do Democratas na Bahia, afirmou durante evento de filiação dos deputados Bruno Reis e Graça Pimenta ao PMDB nesta manhã de sexta-feira, 4, que a aliança DEM/PMDB iniciada em 2012 para sua candidatura a prefeito da capital "não foi circunstancial e vai ser duradoura por muitos e muitos anos para construir o futuro de nossa terra". Com isso, ainda que sem se referir a Geddel como o candidato a governador na unidade das oposições, Neto deixou claro que este é o caminho.Para o prefeito, a politica é feita com "gestos, mas também com reconhecimento e gratidão. Hoje, agradeço a contribuição que o PMDB vem dando a cidade do Salvador e afirmo a vocês que, quando fui eleito, Geddel não me fez pedidos de cargos. Mas, ninguém governa sozinho, só com integrantes do DEM. Fui eleito para governar para toda Salvador com quadros qualificados e também fui buscar essas pessoas no PMDB", frisou Neto.
Ainda em sua fala, o prefeito destacou que Salvador viveu um ano (2013) muito difícil, com débitos acumulados em R$3.5 bi e "rombo" em 500 milhões, além de 173 itens de inadimplência, mas, que a Prefeitura vai encerrar o ano "com as contas no azul, com dinheiro em caixa para que a cidade se transforme num canteiro de obras nos próximos anos".
O prefeito elogiou a decisão da deputada Graça Pimenta em se filiar ao PMDB "uma mulher trabalhadora e de fibra" e disse que a ida de Bruno Reis, seu ex-assessor por 10 anos para o PMDB foi uma decisão "compartilhada" com ele. "Conversamos muito e entendi suas razões aprovando sua decisão".
Neto comentou ainda que estava "muito feliz" com a atitude de Bruno ao ingressar no PMDB e considerou a aliança DEM/PMDB e demais partidos da oposição PSDB/PPS/PTN/PHS, como uma "grande família" para construir um projeto futuro "para nossa terra".
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