A madrugada do dia 5 de julho marcou o município de Formosa do Rio Preto não apenas pelo tiroteio que acordou parte da população, mas principalmente pelas consequências que a destruição da única agência do Banco do Brasil (BB) pelos assaltantes ocasionaria para aposentados, pensionistas e outros clientes da instituição bancária. O atendimento que já era insatisfatório passou a ser crítico. Agora, os usuários se amontoam em um espaço apertado onde funcionam os Correios, Banco Postal.
Além desta opção, há uma loja de materiais de construção em que alguns serviços podem ser realizados, mas a disponibilidade de saques é limitadíssima. A alternativa para muitos tem sido viajar para Barreiras, Santa Rita e Corrente, Piauí, para receber os seus benefícios ou resolver alguma pendência no Banco do Brasil.Tornando-se vítimas em potencial de furtos e assaltos, além de gastarem parte do dinheiro nestas cidades, prejudicando a economia do município formosense.
Para outros, resta mesmo é se aventurar por horas, muitas vezes sob o sol, nas imensas filas formadas principalmente por idosos que não têm outro meio que não seja receber os seus benefícios nos Correios da cidade.
A carência de informação e demora em providenciar ações paliativas para o problema, resultou em um pedido dos vereadores, via ofício, para que o superintendente regional do Banco do Brasil informe à Casa Legislativa quais as iniciativas previstas para retomar a regularidade nos atendimentos. Os edis também se colocam à disposição para realizarem uma reunião onde sejam prestados tais esclarecimentos.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Formosa, Gillian Rocha, em conversa informal o gerente da agência local relatou ter dificuldade em encontrar espaço e conseguir internet para instalarcaixas eletrônicos na cidade, que atenderão à população até que a sede do banco do município seja reconstruída. Um ambiente provisório está em funcionamento, mas apenas para serviços administrativos.
Sensibilizado com as dificuldades enfrentadas por muitos cidadãos formosenses com a ausênciada agência do BB, Gillianavalia a possibilidade de autorizar a instalação de um caixa eletrônico na Câmara Municipal.
Consultados, os demais vereadores foram favoráveis à ideia, ressaltando que a iniciativa só terá êxito se houver o comprometimento do banco por manter o terminal abastecido e funcionando, já que antes da destruição da agência pelos assaltantes as reclamações sobre ineficiência de manutenção dos caixas eletrônicos – onde frequentemente faltava dinheiro – eram constantes.
O assunto será minuciosamente estudado, pois há muitos detalhes a serem analisados, e será necessário aprovar um projeto de lei que autorize a instalação do caixa eletrônico na sede da Câmara.
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