O soldado Eduardo Nascimento da Mata, principal suspeito pela morte do sargento da Polícia Militar Adailton Soares dos Santos, 49 anos, disse que agiu em legítima defesa em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta terça-feira (3), segundo a Polícia Civil. O soldado se apresentou acompanhado de advogados.
Segundo Mata, o crime foi motivado por conta de uma mulher que o sargento Adaílton queria convidar para beber com o grupo, o que não foi aceito pelo soldado. Com isso, Adaílton teria esmurrado Mata, começando uma briga. O soldado alega que atirou para se defender quando Adaílton fez menção de que iria sacar sua arma. Ele não sabe dizer quantas vezes disparou e nem onde abandonou a arma depois do crime. Os PMs estavam no local comemorando a promoção de Adaílton a sargento.
Segundo o soldado Mata, a arma usada no crime pertencia a seu pai.
Foram ouvidas até agora seis testemunhas e novos depoimentos são aguardados. Depois de prestar depoimento, Mata foi levado à corregedoria da PM.
Sargento foi baleado em bar no bairro do Cabula
Crime
O crime ocorreu no último domingo (1º), quando Adailton comemorava sua promoção a sargento. Os dois policiais, que eram amigos, bebiam juntos no bar da Dona Neuza, perto da Praça Manoel Clemente Ferreira, no Conjunto ACM, no Cabula. Os policiais começaram a discutir por volta da 1h30.
“Eduardo não quis pagar a conta, meu irmão cobrou, o empurrou e ele disparou o tiro”, contou o também PM Agnaldo Soares, 44, irmão da vítima. “Não tem o porquê, nada justifica isso. Eles foram criados juntos”, disse.
Na confusão, o comerciante Adilson Cardoso também acabou baleado. Dono de uma ótica, ele está internado no hospital Roberto Santos, após passar por cirurgia para retirada das balas que o atingiram nas costas e no abdômen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário